Câncer de Rim

O câncer de rim é o 12º câncer mais comum nos homens e o 13º mais comum nas mulheres do Brasil.

O número de casos de tumores de rim vem aumentando em países como Estados Unidos, Canadá e alguns países do norte da Europa. No Brasil, são estimados entre 7 e 10 casos a cada 100 mil pessoas.

ImagemCâncer de Rim

Fatores de Risco

Os principais fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver um câncer de rim são:

  • Tabagismo (Principal)
  • Obesidade
  • Hipertensão arterial
  • Parentes de primeiro grau com a doença

Calma! Não quer dizer que pessoas que fumam e estão acima do peso, por exemplo, certamente desenvolverão a doença. Significa que pessoas com as características citadas acima têm um risco maior de desenvolver um tumor no rim quando comparado com a população em geral.

Além disso, podemos utilizar essas informações para orientar as pessoas quanto a prevenção do câncer de rim: deixe de fumar, tenha hábitos alimentares saudáveis e controle sua pressão arterial. Dessa forma estamos combatendo os principais fatores de risco e atuando na prevenção dessa doença.

Neste vídeo disponível no nosso canal do YouTube falamos um pouco mais sobre Câncer de Rim e seus principais fatores de risco:

      

Sintomas

O câncer de rim era conhecido pelos clássicos sintomas de sangramento na urina, dores na região lombar e tumoração palpável no abdome. Esse conjunto de alterações é, hoje em dia, visto em um número muito pequeno de pacientes graças a mudanças no diagnóstico dessa doença que veremos a seguir. Sendo assim, grande parte dos pacientes não chega a apresentar sintomas antes do diagnóstico.

Quando presentes os sintomas principais podem ser:

  • Sangramento na urina (Hematúria Macroscópica)
  • Perda de peso
  • Dor lombar
  • Tumoração palpável nos flancos

Diagnóstico do câncer renal

Atualmente, com o avanço das tecnologias de imagem e maior acesso à exames como ultrassonografia e tomografia computadorizada, mais de 50% dos casos de Câncer no Rim têm sido diagnosticados antes mesmo do aparecimento de qualquer sintoma. A maioria desses pacientes, ao realizar exames de rotina ou exames para investigação de queixas inespecíficas, como dor abdominal, acaba surpreendido por uma alteração no rim. Por isso, os sintomas clássicos comentados acima têm sido pouco vistos.

Na maioria das vezes, um exame de ultrassom identifica um cisto complexo (cisto de paredes espessas, com calcificações, septos internos ou conteúdo sólido) ou nódulo renal. Em seguida, realiza-se tomografia computadorizada ou ressonância magnética para melhor avaliação das alterações. Estes dois exames conseguem, em grande parte dos casos, informar de forma muito precisa se as alterações no rim estão relacionadas a um câncer. O diagnóstico de certeza do tipo de tumor só é possível após análise da peça cirúrgica (material retirado na cirurgia).

E a biópsia do rim?

Muitos pacientes questionam sobre a necessidade de realizar uma biópsia do rim para confirmar o diagnóstico de tumor renal, assim como fazemos, por exemplo, nos casos de câncer de próstata. Devido a qualidade das informações fornecidas pela tomografia computadorizada e ressonância magnética, na maioria dos casos, não há necessidade de realizar uma biópsia renal antes de iniciar o tratamento. A biópsia é sim necessária em situações especiais que variam caso a caso, como por exemplo quando há suspeita de metástase de outro tumor para o rim.

Tratamento

Os tratamentos indicados têm o intuito de remover o tumor ou destruir as células cancerígenas. A avaliação leva sempre em consideração a situação clínica do paciente, sua capacidade de suportar procedimentos cirúrgicos, a localização do tumor e o estágio da doença (doença localizada / doença espalhada pelo corpo).

Com o desenvolvimento da Laparoscopia (cirurgia por vídeo) e, mais recentemente, da Cirurgia Robótica é possível retirar um pequeno câncer de rim através de 3 ou 4 pequenos orifícios no abdome, preservando toda a parte do rim que não está afetada pelo problema.

Esses métodos de cirurgia minimamente invasiva (cirurgia feita a partir da introdução de uma câmera no abdome por orifício pequeno) auxiliam na remoção eficaz de lesões complexas e possibilitam uma recuperação pós-operatória melhor, com menos dor, menor taxa de sangramento, menor tempo de internação hospitalar e retorno precoce às atividades do dia a dia.

Nos casos onde o tumor é grande e compromete a maior parte do rim, costuma-se realizar a retirada total do rim. Este procedimento é feito, na maioria das vezes, através da cirurgia por vídeo com uma incisão maior ao final do procedimento para retirada do rim de dentro do abdome.

Entretanto, alguns pacientes não suportariam uma cirurgia por conta, por exemplo, de uma doença cardíaca grave. Nestes casos, mesmo em lesões pequenas (menores que 4cm) não podemos realizar cirurgia para retirada do tumor. Pode-se então optar pelo tratamento com as chamadas terapias ablativas as quais destroem as células neoplásicas por meio do calor (Ablação por Radiofrequência) ou do congelamento (Crioablação) para tumores menores.

Após o tratamento é muito importante que o paciente tenha um acompanhamento regular com seu Urologista. Exames de imagem de controle serão realizados ao longo desse acompanhamento. Por vezes o acompanhamento com um médico Oncologista também é necessário para definir o uso de medicações complementares ao tratamento cirúrgico.

Neste vídeo conversamos sobre as melhores opções de tratamento para os tumores de rim:

     

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