Câncer de Bexiga

O câncer de bexiga ocorre nas células que compõe a superfície da bexiga. É a quarta causa de câncer mais comum em homens sendo menos frequente nas mulheres. O fator de risco mais importante é o tabagismo, sendo responsável por mais de 50% dos casos, outros fatores menos comuns são: radioterapia pélvica, derivados aromáticos ( usados nas indústrias têxtil, couro, borracha e combustíveis ), infecções por parasita ( Schistosoma haematobium ) , cálculos e infecções urinárias de repetição.

Imagem Câncer de Bexiga

Diagnóstico e tratamento

Na maioria dos casos, a presença de sangue na urina (hematúria) é o primeiro sinal. Nessas situações, exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética tornam – se fundamentais na abordagem inicial do paciente. Contudo, o exame que define o dignóstico é chamado de cistoscopia. Este exame utiliza uma câmera acoplada em um aparelho endoscópico que é passado por via uretral ( canal da urina ) até chegar a bexiga. Essa avaliação visual mostra ao urologista áreas que necessitam de biópsia ou ressecção. Lesões suspeitas são submetidas a chamada ressecção transuretral da bexiga (RTU), sendo este procedimento capaz de diagnostica-las e trata-las. (Veja o Vídeo disponível ao final do texto)

Entre em contato e agende seu exame com um de nossos especialistas!

Cerca de 75% dos tumores malignos de bexiga são superficiais (não atingem a camada muscular da bexiga), sendo tratados pela RTU. Mesmo superficiais, esses tumores podem aparecer novamente ao longo do tempo e em uma porcentagem menor invadir a camada muscular. Com o intuito de diminuir essa taxa de recorrência ou mesmo de flagrar precocemente esses casos, reavaliações regulares precisam ser feitas com cistoscopias de controle. Em casos selecionados, pode-se indicar a aplicação de medicações na bexiga através de uma sonda sendo a BCG (semelhante à vacina aplicada contra a tuberculose na infância) a principal delas. A BCG causa uma reação imunológica que ataca as células tumorais e diminui a taxa de recorrência. Alguns quimioterápicos também podem ser aplicados como alternativa.

Câncer de bexiga músculo-invasivo

O cenário do câncer invasivo demanda um tratamento mais agressivo e mais definitivo, sendo a retirada do órgão (cistectomia radical), o procedimento de escolha. Nesses casos é necessário que seja feita a reconstrução do trânsito urinário. A criação de uma neobexiga (a partir de segmentos de intestino, principalmente) é limitada a alguns casos. Na maioria das vezes, a urina é direcionada para um segmento desmembrado do intestino colocado na pele do abdome, onde a urina é armazenada em uma pequena bolsa.

Situações específicas demandam o uso de radioterapia e quimioterapia. Recentes avanços têm sido descobertos na área dos cânceres em um estágio mais avançado, dando destaque para medicações que agem no sistema imunológico, os chamados imunoterápicos.

O acompanhamento regular e o comprometimento da equipe médica, do paciente e da família são essenciais para se obter bons resultados nesse cenário. O estímulo para cessar o hábito do tabagismo ainda é nossa principal ferramenta para diminuir a incidência desse câncer.

Notícias

17 17America/Sao_Paulo abril 17America/Sao_Paulo 2020
próstata aumentada

Qual a relação entre Próstata Aumentada (HPB) e ejaculação ?

  Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) – Sinônimo de Próstata aumentada O aumento benigno de tamanho da próstata (hiperplasia benigna da próstata) ou próstata aumentada, atinge […]
13 13America/Sao_Paulo janeiro 13America/Sao_Paulo 2020

O que é o exame de PSA?

Quando o Urologista solicita um exame de PSA, muitas dúvidas podem surgir: “O que é PSA?”, “Para que serve este exame?”, “O exame diagnostica o câncer […]
9 09America/Sao_Paulo janeiro 09America/Sao_Paulo 2020

Falta de higiene pode causar Câncer de Pênis!

O Câncer de Pênis é um tipo raro de câncer, mas o que não é raro é uma de suas causas: a falta de higiene íntima […]
Open chat